26 maio 2014

alimentar de horizontes o tempo acordado de viver

O mundo parece uma viagem para encontrar o amor dos outros. A espiritualidade é uma viagem de encontro ao amor por mim mesma.
Quando a evolução segue na mesma direção, a gente consegue renovar o amor. A estação da primavera acontece, a rosa vai do botão a flor. A paixão termina. O amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços.
Depois da nossa conversa sobre o amor, fiquei pensando nos pontos que me pegaram. Nada de condicionamento e de coisa automática. Sem enganos e ilusões. Sem desenvolve uma falsa solução. Ela acaba ali na esquina.
Desfazer a imagem ideal que temos de nós mesmos é um desafio. Acredito na consciência. Em ampliar a visão. Não acerto sempre, mas você me dá ânimo quando diz que demonstro muita vontade. Tô dedicando tempo. Aprender com tudo. O momento é agora. É o presente. 
A primeira pergunta que me fez, no início do nosso diálogo, foi: o que é o verdadeiro amor? Combinamos no pensamento de ultrapassar as manifestações do egoísmo e do egocentrismo. E no caráter sagrado. Pensei naquela canção em que Milton diz que todo amor é sagrado. Canção que eu sinto cada palavra ganhar vida dentro de mim. Que é onde o amor está. O amor nunca está do lado de fora. Algumas vezes, nem na palavra. A palavra pode mentir. A palavra pode sair do jeito que se pretender. O sentimento não. O olhar não. O que está dentro. Aos 39, começo a compreender a extraordinária ternura e vastidão do amor.
Agradeço por me dizer que um dia eu vou acordar sabendo que estou pronta.
Todo dia, um passo. Eu sei. Seguir vivendo e agindo com coragem. Core. Agindo com amor. 
EU SOU a semente da minha mudança. Tô me "sementando".
Todo dia é de viver para ser o que for e ser tudo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário