29 dezembro 2007

sentidos

O tempo trança e destrança. O tempo querido e estupefato. E não pára.

Estive lendo algumas páginas de "Os sentidos da paixão" (deixei-o em casa, de férias também, rs), editado pela companhia das letras, em 1987. Intelectuais brasileiros discutindo desde o amor em Platão até a paixão em Pasolini. Foi um curso livre que surgiu, tempo depois, em forma de livro. Amor. Paixão. Paixão, dor, amor. Foda? Foda é uma coisa. Romeu e Julieta, por exemplo, é uma história de sexo. Concordo com quem disse isso.

Eu quero amor. Um quentinho, uma meia-luz, uma coisinha doce, um aconchego. Amor sem conta. Sem distração. Sem reserva. E a gente se doa, e a gente se gasta, e a gente não pede troco.

Que todo amor seja quentinho, coisinha doce, aconchego. Em 2008 e sempre. E que todos sejamos muito felizes.