23 janeiro 2007

os dias despreocupados

Nave Nave Mahana, Paul Gauguin
Estava pensando naquela espécie de amor que é o pão que se reparte. Ou melhor, o pão que se come junto. Nesses dias em que o céu é um poema. Um poema de amor loucamente doce.
Estrelas cadentes têm algum efeito sobre o nosso destino...
Na hora de dormir, quando estou só, sempre me recolho com um bom livro.

11 janeiro 2007

relâmpago

A importância de alguém às vezes varia sem nenhuma razão específica...
O que você faria se acreditasse estar na cama com a pessoa que você deseja e acordasse trepando com uma estrela-do-mar? Eu me levantaria e caminharia até a geladeira para um bom e refrescante copo de água. Ou partiria para a masturbação. Depois o copo de água. Relâmpago de amor.
É quase uma da manhã. Os pensamentos não têm contornos nítidos e a consciência se confunde.
Olhos fechados. Invoco a imagem dela. Imagem que me vem como um abraço. Um abraço que é melodia e letra de música.

08 janeiro 2007

sono

Estava lendo um artigo no Estadão e ao pronunciar "democracia" me veio um bocejo que durou o tempo da palavra. O que eu penso? Que democracia é uma palavra que dá sono.