Essa é uma das teorias mais polêmicas de Freud: a inveja do pênis.
Eu ouvi esse assunto hoje. Nunca me tirou o sono.
Você gostaria de ter um? Pegá-lo, brincar com ele, quem sabe?
Como parte do meu corpo, não. Talvez mijar em tudo, em qualquer lugar. Abrir o zíper e pronto. Alívio.
Hum, tocar um monte de punhetas! Isso poderia ser divertido!
Ainda que possa ser interessante, para o dia-a-dia ter aquilo roçando no meio do caminho não seria tão agradável. Não, nem um pouco.
Eu adoro a feminilidade. Adoro ser uma mulher e amar outra mulher. Não optei por isso. Ninguém me trouxe o menu. Não é uma escolha gostar dele ou dela. A única escolha é ser feliz ou não. Hoje, se me trouxerem o menu dizendo que eu posso optar, eu continuarei sendo uma mulher que ama outra mulher.
Se os homens têm uma porção feminina, eu tenho a minha porção masculina. Que atire a primeira pedra a mulher que não a tem. Quer saber o que eu faço com a minha porção masculina? Seguro meu pau com firmeza!
Nada de tabus. Sexo reprimido. A penetração excita? Sim! É tudo? Não!
Fora de mim, dentro de mim, embaixo ou em cima, eu quero a minha mulher. (hum, feromônios agindo)
Nada contra os homens! Nada mesmo! Absolutamente! Só deixo claro que tomo posse da minha sexualidade. Do meu desejo. Eu sou dona da minha libido.
Faço parte do único "grupo social" que dispensa o pênis/homem para ter prazer. Interessante, não é?
Mas se eu pudesse ter um pênis só por um dia, o que eu faria com ele?
Não, você não quer que eu responda a essa pergunta!
Olá, Simone. Vi teu comentário lá no Lingua de Mariposa e vim logo conhecer seu blog. Esse post está fenomenal. Estudei Freud e sua teoria da "inveja do pênis" e concordo com você: só tenho inveja da facilidade que existe pra fazer xixi em qualquer canto.
ResponderExcluirNo mais, claro, gosto de brincar com o do meu parceiro. Muuuuuto!
Quanto ao suposto poder que o falo tem na teoria freudiana, acho que era numa educação do início do século passado. Hoje em dia as mulheres sabem muito bem o poder que emanam de sua faminilidade.
Como diz a música da Rita Lee, por tudo que já fiz na vida..."sou mais macho que muito homem".
Querida, volte sempre. Estou lendo O Jogo Da Amarelinha, de Cortázar agora e estou encantadíssima.
Acabo de passar pela "cena" em que leva a pianista pra casa...é fantástica!
Um abraço
eu tô curiosa pra saber o que você faria se tivesse um!!!
ResponderExcluirBem de facto é um ponto de vista interessante esse de n quereres um pénis pra ter prazer sexual!! Tb gostei dessa da escolha qdo te entregaram o menu... Olha eu th um pénis e n o dispensava por nada.. lol.. e tb preciso dele pra mais do k ter prazer n é?.. LOL
ResponderExcluirTambém sou uma fã incondicional do Paixão Segundo GH. Tem um texto meu, lá no Língua de Mariposa,( no novo) que usa essa parte da "terceira perna que nos transforma em um tripé estável, mas que impossibilita andar." Se quiser ler vá nos arquivos e leia o post Pensei que Latejar Era Ser Uma Pessoa...
ResponderExcluirOi Simone. Gracias pela visita. Gostei daqui também. De fato, a vida não nos oferece um menu, por isso podemos escolher o que ser. bjs e volte sempre.
ResponderExcluirAh, só um detalhe: não é tão desagradável assim andar com ele roçando , até porque a cueca não deixa, rsrsrsr
Simone,
ResponderExcluirPrimeiro de tudo, obrigada por sua visita! Fico feliz em saber que as minhas reflexões também valem as reflexões de outras pessoas!
Em segundo lugar, a sua aparição no meu blog acabou se tornando mais um item de uma série de coincidências... e esse tipo de coisa meio misteriosa, sabe como é (...pero que las hay, las hay...)
Depois dê mais uma passadinha lá porque eu não resisti e acabei postando novamente sobre isso.
Por enquanto, é só.
Grande abraço!
olá! é legal receber visitantes novas no valium! Li e egostei.. também aparecerei mais vezes
ResponderExcluirbeijos
Pênis por um dia? Pois vejamos:
ResponderExcluirMIJAR em pé, gostei! Poder entrar no banheiro público sem ter que se preocupar com: a)como se equilibrar no vaso b)não tocar no vaso; c)acertar o xixi no vaso d)verificar com antecedência se há papel higiênico; e)não questionar a procedência do papel higiênico; f) não se irritar pelo fato do papel ser pior que uma lixa, entre outros.
GOZAR! Como será? Dizem que o gozo da mulher é mais intenso, mas acredito que com um pênis deve ser interessante também. Aliás, isso lembra 'tesão'! Poderíamos confirmar aquele papo milenar do tipo:"Você me desculpa. Mas quando o pênis se manifesta perdemos a razão"... adoraria poder perder essa 'razão' toda vez.
Isso nos leva as PUNHETAS! Aquela rapidinha no banheiro, ainda que em horário de trabalho.
Porém, no final, ser mulher ainda é muito melhor, mais intenso. Não abro mão.
Beijo grande.Carinho sempre. Lindo blog.Lindos Posts
Penis? Falo? Só pra dizer...rrssss..
ResponderExcluirQueria sim, ter um...para saciar a ancestralidade de possuir...É, acho que está em todas nós, independente da condição sexual, o desejo de possuir...gravado em nossas células. Foram tantos séculos de poder dado a ele que a natureza cravou em nossas entranhas. Queria um sim, de carne e osso, atarrachavel, para o momento de tomar posse...ou dar.
Mônica
Todo os dias, a natureza lança em circulação nova leva de meninas
ResponderExcluirrecém menstruadas, sinto-lhes o cheiro à distancia.
Sei que estão se preparando para mim, eu as tocarei com tesão e ternura. A natureza negou-me um pênis, então elas não correm perigo comigo. Deus sabe o que faz ...