Não quero a limitação de quem passa a vida vendo-a passar.
De quem aceita o que é cômodo.
Gosto de ser surpreendida. Não gosto de amarras e bloqueios... frescura e hipocrisia... cerimônia em hora errada... pessoas fáceis que dizem o que não sentem por motivos egoístas e para as quais amar não significa segurança.
Se me perguntar o que separa a realidade da fantasia... talvez eu não consiga explicar com palavras claras, mas acredito que é o nosso empenho em tornar a fantasia uma realidade.
E isso não é jogar. É como atravessar o rio sem deixar a roupa seca esperando na margem, pois você vai encontrar outras do outro lado do rio, entende?
Me lembrei da frase de alguém -- mas não me lembro de quem é -- e quero deixá-la com quem me lê:
"nenhum vento ajuda a quem não sabe para onde vai"
Uma frase deveras mt interessante... e com mta verdade...
ResponderExcluir"Se me perguntar o que separa a realidade da fantasia... acredito que é o nosso empenho em tornar a fantasia uma realidade."
ResponderExcluirTalvez isso seja viver. Sonhar; transformar nossos sonhos em planos para o futuro; realizar. E depois sonhar mais.
Largar a roupa seca em uma margem e experimentar as roupas novas que encontrarmos na outra margem.
O resto é assistir, é ver a vida passar, que também pode ser muito bom.
Quanto ao vento que não ajuda a quem não sabe para onde vai... Eu quero é me perder, atirar-me no desconhecido.
"Renda-se, como eu me rendi.
Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei.
Não se preocupe em 'entender'. Viver ultrapassa todo entendimento"
Clarice Lispector