04 julho 2007

caldo de sururu


O corpo é uma casca, um invólucro. E é com ele que eu me expresso, é com ele que eu converso com o mundo. Com os olhos, eu sorrio, amo, perco, recupero. Com as mãos também. Gosto da memória dos olhos. Fecho os olhos e você já está. É.

Gosto da memória das mãos. Posso sentir a tua pele na ponta dos dedos, na palma da mão. Nunca se perde alguém. Basta ver uma vez, tocar uma vez. Nunca se perde. Não dá. Mesmo que se esforce, mesmo que se deseje. Mas não se há de querer, lá dentro, perder alguém que me foi caro. Só mesmo por quase um segundo.

Quando eu penso que a vida anda adiada, eu corro. Ela anda.

E a tua imagem é esta tarde muito leve. Se eu escrevesse poesia, te diria coisas bem bonitas.

felicidade se acha em horinhas de descuido

Um comentário:

  1. ai, meu Deus, que frase perfeita!!!!!! Adorei!!!!!!
    Beijinho

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