28 julho 2007

embaraçada pela noite fria

O ar é frio, a noite é lambida. Pensamento (des)embaraçado, vindo das minhas profundezas, como certas canções me chegam, em horas insuspeitas.
Você faz o que achar melhor. E eu nunca hei de reprimir o desejo de te abraçar. Nem o beijo no ombro.
Assalta-me esse impulso de amor. Rosas, tulipas, florzinhas amarelas e lilases. O amor nasce ou se faz? Se faz aos poucos?
Corre o tempo. Acalma o amor.
E o suor do corpo é salgado e é doce. Recebe e dá calor. Palavras não há. Só o amor que se faz. E se basta.
Há maneiras de entender que têm maneiras de ser entendidas. Quais as suas maneiras?
Idiotice mesmo é a mania de esperar que as coisas aconteçam de um jeito que é o seu jeito de querer que coisas aconteçam, aí é se decepcionar e doer. Amantes podem assassinar sua própria história de amor apenas pela incapacidade de tolerar a incerteza de que sua experiência de felicidade tenha dado certo.
Mas como você pode gostar ao mesmo tempo desse tipo de música e de mim??
Queria te dar um beijo. Queria saber mais de você. Que que tem se eu te desejo? Se eu não posso mais te esquecer...
Quem não tem amor não tem é nada.

6 comentários:

  1. somos quase sempre idiotas, esperando que as coisas sejam como a gente quer. Temos consciência disso, algumas vezes, mas nada fazemos para mudar.
    Você tem MSN?

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  2. O amor é permuta. É desejo de poesia. Agita-se o corpo, mas num doce milagre tudo se torna transparente. E assim fica também a alma.
    É como se encontrássemos a resposta à pergunta "Onde se guarda a música enquanto não soa"?
    É não querer fugir, mas ir... ir ao encontro do sentimento fluido, amorfo.
    Abraçar a essência do contorno... é amar.
    Ps.: Pega meu beijo!

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  3. O amor é como uma paisagem com nevoeiro...pode sempre surpreender-nos com a sua beleza ou com...

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  4. O primeiro momento do amor acontece quando enxergamos no outro aquilo que buscamos, aquilo que cabe no nosso sonho (parafraseando Cazuza), mas só continua quando nos damos conta que não precisa caber no sonho, que não é um projeto nosso, que é o outro, da forma como sabe e pode ser e que, por isso mesmo, nos encanta... Encanta!

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  5. - Pára aqui, um instante só.
    E minhas mãos estavam úmidas. O nervoso me deixa assim.
    - “A tua pele na ponta dos dedos.”
    E eu só senti depois. Saudade do que não senti.
    Meus olhos úmidos. É sempre assim quando estou triste.
    A pele de teus dedos, de tua mão, na pele de minha mão, na pele de meu rosto. Eu não senti isso.
    Um cheiro de perfume. Nem conheço o teu cheiro.
    A garganta seca. As mãos úmidas. O nervoso me deixa assim.
    Porque as emoções estão sempre tão ligadas aos fluidos ou à falta deles?
    Se bate uma tristeza profunda, vêm as lágrimas. O nervosismo me deixa as mãos úmidas, a garganta seca.
    O beijo enche a boca d’água.
    E aquele sentimento que faz suar o corpo e lhe encharca por inteiro?
    As emoções são úmidas ou secas. Nunca meio termo.
    Eu sou meio termo. Não me expresso.
    O amor só é amor se for expresso? Só é amor quando o “o coração pulsa entre as pernas”?
    A pele de meu rosto no calor da tua mão. Não esqueço dessa sensação que não senti.
    “Se eu escrevesse poesia, te diria coisas bem bonitas.”

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  6. Dando um tempinho no aeroporto, esperando dar a hora do voo.
    yes, sem amor a gente não ´nada!
    O amor alimenta mesmo qdo a pessoa objeto do nosso amor não sabe.
    (mas torcendo pra um dia deixar de ser platonico!0
    Gostei do blog, vou voltar!

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