06 dezembro 2006

mão na mão

Terrível é você mesmo se transformar em prisioneiro. Poucas pessoas escapam disso. Somos prisioneiros de nós mesmos. Fazer o quê? Foder até esquecer tudo.

Tem gente que vive a homossexualidade como uma dose de heroína. Não sei como é viver assim, nunca experimentei qualquer porcaria dessas. Só sei que tem gente que vive a sua "condição" sexual como se fosse uma droga mesmo. Independente da condição, o que tem é gente gulosa por aí. Gulosa e curiosa, pronta a traçar tudo o que for comível. Nunca fui assim. Não poderia. Sou romântica, levo um certo tempo, preciso me apaixonar. Não é pá-pum. Cada gesto sexual tem amor, tem carinho e comunicação. Eu faço amor para comunicar o meu amor.

Meu gênero é você. Mão na mão. Olhos nos olhos. Depois vem uma vontade enorme de dançar, de gritar, de amar, amar.

Passamos pela vida sem entender corretamente muitas coisas. "Há algum mal-entendido, e este mal-entendido será a nossa ruína", dizia Kafka.

Meu gênero é você.

2 comentários:

  1. "Sabe o que é melhor do que ser bandalho ou galinha? Amar.
    O amor é a verdadeira sacanagem."
    Tom Jobim

    beijo procê e feliz ano novo.

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