27 dezembro 2006

eu vou correndo buscar a glória, minha glória

As luzes da cidade acenderam-se, o crepúsculo cresceu entre os prédios, dentro da noite veloz, e eu pensando em você. Como é que essas coisas acontecem? Coisa de doido pensar em alguém assim. Como a aranha para a mosca, você me sussurrou: “bem-vinda à minha teia”. Ou terá sido meu esse sussurro?

Esse amor está constantemente em cio debaixo da mesa, enquanto escrevo aqui. Não há cachaça ou “punheta” que me dê arrepio como esse.

É em noites como a de hoje que os amantes são atraídos pelos becos sem saída como os insetos tontos pela luz.


ps.: ao som de “Desculpe, baby”, dos Mutantes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário