A língua lambe as pétalas vermelhas
da rosa pluriaberta; a língua lavra
certo oculto botão, e vai tecendo
lépidas variações de leves ritmos.
E lambe, lambilonga, lambilenta,
a licorina gruta cabeluda,
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gritos, balidos e rugidos
de leões na floresta, enfurecidos.
(fonte - http://www.memoriaviva.com.br/drummond/verso.htm)
Eu queria muito ser confortada por você. Lambida por você. Aconchegada.
"Ouço-te a voz,
ResponderExcluirmesma voz, mesmo timbre,
mesmas leves sílabas", sobretudo a mesma sensibilidade poética para provocar um olhar sinestésico na escolha das letras.
Meu colo é seu.
Eu vi seu blog na lista de indicados do Best Blogs Brazil 2008. Valeu a pena, q assim acrescentei à minha blogroll... abs
ResponderExcluir