Essa mulher que se arremessa, fria
E lúbrica aos meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor e nomes feios.
Essa mulher, flor de melancolia
Que se ri dos meus pálidos receios
A única entre todas a quem dei
Os carinhos que nunca a outra daria.
Essa mulher que a cada amor proclama
A miséria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela.
Essa mulher é um mundo! – uma cadela
Talvez... – mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela!
Rio de Janeiro, 1938
in Novos Poemas
in Antologia Poética
in Livro de Sonetos
in Poesia completa e prosa: "A saudade do cotidiano"
E essa mulher que se me apresenta? E essa mulher que faz mudar a cor, o humor... do meu mundo? Flor.
ResponderExcluir21 de outubro!
ResponderExcluirTô aqui,de bobeira,sem sono...Feliz Aniversário,saúde!
Beijo,se cuida.
Flávia:
ResponderExcluirSó por que você estava de bobeira e sem sono? Consideração... rs
Obrigada! Beijo grande! Desejo que você esteja bem. Agradeço por ter se lembrado.
Não esqueço das pessoas pelas quais tenho carinho.Algumas pessoas,acho que a maioria,consideraria isso estranho,ou tentaria arranjar explicações pra essa questão.Afinal de contas,carinho porque,nem nos conhecemos?!rs Talvez,uma dessas coisas sem explicação,como a maneira que me fez chegar a esse blog!rs
ResponderExcluirEstou caminhando pros 37...Acho que até os 70 ainda terei memória pra lembrar desta data!rs
Beijo,se cuida e aproveite seu dia!